segunda-feira, 11 de janeiro de 2010

Corte Suprema de Honduras aceita ação contra golpistas

O presidente da Corte Suprema de Justiça de Honduras aceitou hoje a denúncia do Ministério Público contra seis comandantes militares para destituição e expulsão do país do presidente José Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009.

Foram intimados a depor o comandante do Estado-Maior das Forças Armadas, general Romeo Vásquez; o subcomandante do EMFA, general Venancio Cervantes; os comandantes do Exército, general Miguel Ángel García Padgett; da Força Aérea, general brigadeiro Luis Javier Prince; e da Marinha, contra-almirante Juan Pablo Rodríguez; e o inspetor-geral das Forças Armadas, general Carlos Cuéllar.

2 comentários:

praticaradical disse...

Não é difícil prever que o Gilmar Dantas deles entrará em cena a qualquer momento.

Ainda assim, até mesmo o judiciário de uma ditadura bananeira aciona seus golpistas nos tribunais.

Aqui, os gorilas tupiniquins seguem impunes à revelia do mesmo regime jurídico que impuseram.

Pois, como sabe, em nenhum momento o "arcabouço jurídico" da Redentora autorizava torturar, matar, estuprar, assediar, perseguir e aterrorizar.

Nem antes, nem depois da anistia autoconcedida pelos gorilas daqui.

Nelson Franco Jobim disse...

A solução política interna de Honduras foi aprovar uma anistia. Obviamente, houve um golpe, como foi denunciado aqui no primeiro momento, mas Zelaya também tomou várias iniciativas inconstitucionais e portanto golpistas.

Não foi o Judiciário que acionou os golpistas, foi o Ministério Público.

A anistia, por definição, é a decisão de uma sociedade de suspender a aplicação da lei sobre determinados delitos ocorridos em determinado período para promover a paz entre grupos beligerantes.

Assim, é legítimo que o passado seja investigado para esclarecer a verdade, o que inclui os crimes cometidos pela ditadura e também os cometidos pelos grupos guerrilheiros de esquerda que atacaram e mataram inocentes para tentar impor ao Brasil uma ditadura stalinista como a de Cuba.