Na abertura da reunião de cúpula anual da União Africana, em Adis Abeba, na Etiópia, o secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki Moon, condenou ontem os quatro golpes de Estado do ano passado na África e lembrou que ainda há 2 milhões de de refugiados internos da guerra civil de Darfur, no Sudão.
Ban elogiou a proposta do presidente do Senegal, Abdoulaye Wade, de que o continente encontre um território para abrigar vítimas do terremoto no Haiti, tendo em vista as relações históricas e culturais do país com a África. O Haiti independente, resultado da única revolução de escravos bem-sucedida da História, foi a primeira república negra do mundo.
Além dos golpes, das guerras no Congo, na Somália e no Sudão, a UE vai discutir os problemas do desenvolvimento econômico da África e o impacto da grande recessão mundial do ano passado sobre as frágeis economias do continente.
O ditador líbio, coronel Muamar Kadafi, queria se reeleger presidente, mas os presidentes africanos preferiram honrar o acordo que prevê a rotação da presidência a cada ano.
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