O cineasta e deputado federal eleito Fernando Pino Solanas, líder do Projeto Sul, acusou o casal Kirchner de tramar um golpe institucional em conluio com os dois grandes partidos da Argentina, o Justicialista ou peronista e a União Cívica Radical, para dificultar o surgimento de outros partidos.
"Em vez de um instrumento de democratização dos partidos", protestou Solanas, a reforma política anunciada pela presidente Cristina Kirchner "é uma arma proscriptiva para o governo eliminar antecipadamente adversários na próxima eleição". Entre os principais alvos, estaria seu Projeto Sul.
Pelos cálculos de Pino Solanas, "26 partidos perderiam a personalidade jurídica. Querem impedir que surjam forças que desafiem o bipartidarismo. É um ataque direto ao Projeto Sul."
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