Ao justificar a destruição de duas pontes de pedestres na fronteira com a Colômbia, o presidente da Venezuela, Hugo Chávez, a descreveu como "uma operação de rotina" para impedir a ação de contrabandistas, traficantes e paramilitares que atuariam na região.
"Não eram pontes. Eram passarelas artesanais ilegais", justificou o caudilho venezuelano.
Chávez chamou de "cínica" a iniciativa do governo colombiano de denunciar o fato à Organização dos Estados Americanos, alegando que não eram pontes como a Golden Gate, em São Francisco da Califórnia, e a do Brooklyn, em Nova York.
Com sua necessidade constante de arrumar inimigos externos para aplacar a oposição interna, o líder da chamada "revolução bolivarista" voltou a acusar "o império yankee de estar preparando uma guerra na América Latina. Estão inventendo uma guerra na América do Sul assim como inventaram uma guerra no Iraque. E digo com grande dor que a plataforma contra a agressão à Venezuela é a Colômbia".
No seu discurso confuso, paranoico e apocalíptico, concluiu dizendo que nem a Colômbia nem a Venezuela podem evitar esta guerra, que só depende dos EUA.
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