O Ministério Público de Honduras pretende denunciar por terrorismo os líderes das manifestações de rua em protesto contra o golpe militar que depôs o presidente José Manuel Zelaya, em 28 de junho de 2009.
Em pronunciamento ontem à noite em cadeia nacional de televisão, o presidente interino, Roberto Micheletti, declarou que "as ações violentas e terroristas" são contra o povo e não contra o governo, e ameaçariam o processo eleitoral.
As próximas eleições hondurenhas estão marcadas para 29 de novembro deste ano. Os países da Organização dos Estados Americanos (OEA) advertem que não vão reconhecer o resultado, se Zelaya não voltar ao cargo.
Nas ruas de Tegucigalpa, a polícia voltou a enfrentar partidários do líder deposto que protestavam contra o golpe. Os manifestantes jogaram pedras, e a polícia reagiu com gás lacrimogênio.
Várias lojas foram saqueadas. Pelo menos 43 pessoas foram presas; 27 podem ser denunciadas criminalmente.
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