Apesar da tragédia que pode ter matado 100 mil pessoas há oito dias, a ditadura que desgoverna Mianmar realizou ontem na maior parte do país um referendo sobre reformas constitucionais, aprovado, segundo a apuração oficial, por 89% dos votantes. Nas áreas mais atingidas, a votação será realizada daqui a duas semanas.
As reformas dão amplos poderes aos militares para intervir na vida política do país quando bem entenderem, reservam 35% das cadeiras no parlamento para militares e impedem a candidatura da líder da oposição, Aung San Suu Kyi, mantida sob prisão domiciliar.
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