segunda-feira, 5 de maio de 2008

China acusa Dalai Lama de "crimes monstruosos"

Um dia depois de iniciar oficialmente o diálogo com representantes do Dalai Lama e seu governo tibetano no exílio, a imprensa oficial chinesa o acusou de "crimes monstruosos".

No domingo, chineses e tibetanos se encontraram pela primeira vez, em Xenzen, no Sul da China. Na segunda-feira, o jornal Diário do Tibete, porta-voz do governo tibetano linha-dura imposto pela China, disse que, "depois dos incidentes de 14 de março em Lhassa, o Dalai não apenas se nega a assumir seus monstruosos crimes mas continua a perpetuar a fraude".

A reportagem ignora o encontro em Xenzen e mantém a postura da reação inicial do regime comunista chinês quando os protestos pela liberdade do Tibete começaram, em março, de total negação de legitimidade ao movimento ou ao Dalai Lama.

Assim, a reivindicação por "autonomia real" feita pelo Dalai Lama é denunciada como uma fraude para "confundir a opinião pública e incitar a violência étnica", "é uma tentativa de dividir a pátria".

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