A França ainda espera a autorização das Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC) para levar assistência médica de emergência à ex-senadora Ingrid Betancourt, seqüestrada há mais de seis anos pelo maior grupo guerrilheiro colombiano.
"Temos de fazer tudo o que for possível", declarou o ministro do Exterior, Bernard Kouchner, ao canal de televisão France 2.
Há dois, um avião Falcon 50 com dois médicos e dois diplomatas está na base aérea de Catam, em Bogotá, aguardando apenas a permissão das FARC, que precisariam dar as coordenadas geográficas para que a missão humanitária encontre Ingrid.
A ex-senadora e ex-candidata a presidente, de 46 anos, está com hepatite B e leishmaniose, uma doença transmitida por um mosquito da Amazônia. Sua vida correria sério risco.
O grupo guerrilheiro insiste em que não vai mais libertar reféns unilateralmente, só em troca dos cerca de 500 rebeldes presos na Colômbia.
Sob intensa pressão internacional, o presidente colombiano, Álvaro Uribe, assinou decreto anistiando os guerrilheiros presos. Mas exige que Ingrid seja solta primeiro. Como as FARC não confiam em Uribe, a situação está estagnada.
Em silêncio, há uma negociação conduzida pelo presidente da Venezuela, Hugo Chávez, que recebeu um apelo direto do presidente francês, Nicolas Sarkozy, que se dispôs a ir até a fronteira da Venezuela com a Colômbia para resgatar Ingrid Betancourt, que tem dupla nacionalidade e também é francesa.
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