sábado, 5 de abril de 2008

Colombianos pedem liberdade para reféns

Uma passeata realizada ontem em Bogotá pediu a libertação de cerca de 2,8 mil reféns seqüestrados pelo grupo guerrilheiro terrorista Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

O lema da terceira jornada de protesto em dois meses na Colômbia foi "Um só grito pela vida e pela liberdade". Diversos cartazes mostravam a mais famosa refém, a ex-senadora e ex-candidata a presidente Ingrid Betancourt, seqüestrada há mais de seis anos.

A França enviou uma equipe médica, com o apoio da Espanha, Suiça e Cruz Vermelha Inernacional, em missão humanitária para tratar de Ingrid, que sofre de hepatite B e leishmaniose. Mas não obteve permissão da guerrilha para chegar até a ex-senadora.

Ontem, a irmã de Ingrid, Astrid Betancourt, mostrou-se pessimista quanto ao sucesso da missão francesa.

Na Venezuela, ao receber o presidente da Eslovênia, Danilo Türk, que no momento ocupa a presidência rotativa da União Européia, o presidente Hugo Chávez avaliou que a situação de Ingrid é "complicada. Chávez prometeu trabalhar intensamente por sua libertação, mas disse que vai ficar calado para não atrapalhar as negociações.

A senadora Piedad Córdoba, principal aliada de Chávez no Congresso da Colômbia, divulgou um vídeo da guerrilha para mostrar que o ex-deputado Oscar Tulio Lizcano, refém das FARC há mais de sete anos, está vivo.

Cercado por quatro guerrilheiros, o refém leu uma mensagem ao presidente colombiano, Álvaro Uribe, fazendo um apelo para que não realize operações militares na região nem tente um resgate militar mas continue insistindo: "Faça o que puder para nos tirar daqui. Estamos apodrecendo."

Um guerrilheiro das FARC que desertou há poucos dias confirmou que o estado de saúde de Ingrid é grave.

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