O Vaticano rejeitou hoje a alegação do terrorista mais procurado do mundo de que o papa Bento XVI esteja envolvido numa nova cruzada contra os muçulmanos.
Ossama ben Laden, o líder da rede terrorista Al Caeda, acusou o papa em mensagem divulgada ontem pela Internet em que ameaçou a Europa pela republicação, na Dinamarca, de uma caricatura do profeta Maomé com um turbante-bomba e por lutar ao lado dos Estados Unidos contra a milícia fundamentalista dos Talebã, no Afeganistão. E prometeu "sérias punições".
Sem responder diretamente, Bento XVI declarou na Quinta-Feira Santa que "o sacerdote deve ser firme e decidido para resistir inclusive aos insultos, em nome de Deus". Há um ano e meio, o papa citou um líder medieval que chamou o islamismo de "uma religião da espada". Isso irritou Ben Laden, que, no seu messianismo demoníaco, não deixa escapar nada.
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