segunda-feira, 3 de março de 2008

Colômbia acusa vizinhos de apoiar terrorismo

Enquanto o Equador e a Venezuela enviavam tropas para suas fronteiras com a Colômbia, o governo colombiano denunciava que documentos encontrados em dois computadores apreendidos num acampamento guerrilheiro no Equador revelam que os dois países vizinhos apóiam as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC).

O presidente venezualano, Hugo Chávez, teria dado US$ 300 milhões à guerrilha. A Colômbia pretende denunciar o apoio ao grupo terrorista às Nações Unidas e à Organização dos Estados Americanos (OEA).

A crise internacional foi causada por um bombardeio colombiano que matou na madrugada de sábado o subcomandante e porta-voz internacional do grupo guerrilheiro, Luis Devía, que adotou o nome de guerra de Raúl Reyes, em território equatoriano.

No domingo, os presidentes do Equador, Rafael Correa, e da Venezuela, Hugo Chávez, acusaram seu colega colombiano, Álvaro Uribe, de mentir sobre o ataque, alegando que Reyes e outros 16 rebeldes morreram em combate.

Hoje, o chefe de polícia da Colômbia, general Naranjo, declarou ter encontrado documentos que comprovariam que as FARC deram US$ 50 mil a Chávez quando o presidente da Venezuela estava preso, em 1992, após sua tentativa de golpe contra o então presidente, Carlos Andrés Pérez. Recentemente, Chávez teria retribuindo com US$ 300 milhões.

Outros documentos incluiriam contatos com o governo Correa para que o Equador reconhecesse as FARC e o envio de drogas para o México.

O ministro do Exterior equatoriano negou peremptoriamente as acusações. A Colômbia prometeu enviar os documentos à ONU para comprovação de sua autenticidade.

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