Milhares de chadianos cruzaram uma ponte que liga a capital do Chade, Ndjamena, à vizinha república de Camarões, para fugir de uma ofensiva rebelde contra o presidente Idriss Déby.
Os rebeldes de três grupos invadiram a capital chadiana no sábado. Chegaram a cercar o palácio presidencial. Mas, com tanques e helicópteros, as forças leais a Déby, no poder desde 1990, resistiram.
Na segunda-feira, os rebeldes saíram da capital anunciando é apenas um recuo tático para lançar outro assalto em breve.
O Conselho de Segurança das Nações e a França, a antiga potência colonial, apoiaram o presidente, que chegou ao poder num golpe de Estado mas depois se submeteu a eleições, a última em 2006.
Déby governa um dos países mais corruptos do mundo. Aliado do Ocidente, o Chade serviria de base para a força internacional de paz da União Africana e da ONU que tentaria conter o genocídio na província de Darfur, no vizinho Sudão.
Por ora, o envio da força de paz de Darfur fica adiado.
Como isto serve os interesses do regime fundamentalista do Sudão, e o governo do Chade alega que está atrás da invasão rebelde, que saiu de lá, o objetivo oculto da ofensiva talvez seja atrapalhar a intervenção internacional em Darfur.
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