Às vésperas da reunião anual do Banco Mundial, o presidente desta instituição internacional, Paul Wolfowitz, sofre intensas pressões para renunciar. Ontem, ele admitiu ter favorecido sua namorada com um aumento de salário: "Cometi um erro e lamento".
O conselho de administração do banco alega não ter sido informado de que a namorada do presidente recebeu um aumento de mais de US$ 5 mil mensais, o que elevou seu salário para cerca de US$ 16,7 mil por mês.
A associação dos empregados do banco e o jornal econômico-financeiro inglês Financial Times exigiram ontem sua demissão.
Um dos principais articuladores da guerra do Iraque como subsecretário da Defesa dos Estados Unidos, Wolfowitz perdeu prestígio com o fracasso da invasão americana. Ele deixou o Pentágono no final do primeiro governo George W. Bush. Em janeiro de 2005, foi nomeado presidente do Banco Mundial, prometendo fazer do combate à corrupção seu maior objetivo. Agora, desmoralizado, terá de deixar o cargo.
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