Por 218 a 212 votos, a Câmara dos Representantes dos Estados Unidos aprovou uma verba de US$ 124 bilhões para financiar as operações militares no Iraque e no Afeganistão, mas pediu a retirada das forças americanas de combate até setembro de 2008. O presidente George Walker Bush acusou os deputados de "abdicarem" de sua responsabilidade pelos soldados americanos nas frentes de batalha, e prometeu vetar o projeto.
Ao encaminhar a votação contra o governo, a presidente da Câmara, a deputada democrata Nancy Pelosi, argumentou que "marcos de referência sem prazos são apenas palavras e após anos de guerra palavras não bastam. O povo americano não apóia uma guerra sem fim nem este Congresso deve apoiar".
Só dois republicanos votaram contra a orientação do líder da minoria, deputado Roy Blunt, que me chamou o projeto "uma lista de desejos mal feita com pedidos de gastos não-emergenciais enroladas numa declaração de derrota com data marcada".
A pequena margem da derrota do governo indica que a Câmara não será capaz de derrubar o veto do presidente. Assim que soube do resultado da votação, Bush deixou clara a intenção de vetar o projeto: "Uma pequena maioria na Câmara dos Representantes abdicou de suas responsabilidades ao aprovar um projeto de despesas de guerra que não tem a menor chance de ser transformado em lei e não ajuda a dar às tropas os recursos que precisam para fazer seu trabalho".
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