Se as grandes potências querem que o Irã pare de enriquecer urânio, devem fazer o mesmo, desafiou hoje o presidente Mahmoud Ahmadinejad, na véspera do final do prazo do ultimato dado pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas para a república islâmica parar seu programa nuclear. Ahmadinejad alegou que é uma questão de justiça.
Mas a principal resposta da república dos aiatolás às pressões internacionais é a realização da manobras navais no Golfo Pérsico, por onde passam cerca de 70% do petróleo exportado no mundo. Os EUA, que acusam o Irã de desenvolver armas nucleares, enviaram três porta-aviões para a região.
O diretor-geral da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA), Mohamed ElBaradei, encontrou-se hoje com o principal negociar iraniano para a questão nuclear, Ali Larijani. Amanhã, ElBaradei envia relatório à ONU, prevendo que o Irã não cederá diante do ultimato da sociedade internacional.
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