quarta-feira, 3 de janeiro de 2007

Ocidente quer pressão financeira sobre o Irã

Os Estados Unidos e seus aliados europeus querem convencer outros governos e instituições financeiras a cortar relações com empresas e indivíduos ligados ao programa nuclear do Irã, suspeito de desenvolver armas atômicas. Para o jornal The New York Times, esta nova estratégia é um reconhecimento de que as sanções aprovadas pelo Conselho de Segurança das Nações Unidas são insuficientes para obrigar Teerã a parar de enriquecer urânios e abrir suas instalações nucleares a inspeções da Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA).

Um dos alvos principais é a Guarda Revolucionária do Irã, considerada base de poder do presidente Mahmoud Ahmadinejag, que desafiou o novo secretário-geral da ONU, o sul-coreano Ban Ki Moon, declarando que as sanções contra o Irã são ilegais.

Em 2006, dois bancos europeus pararam de fazer negócios com o Irã: o Credit Suisse First Boston e o Union Bank of Switzerland. O Departamento do Tesouro dos EUA gostaria de convencer os outros bancos internacionais a fazer o mesmo.

No mês passado, o Banco do Japão para a Cooperação Internacional anunciou que não fará novos empréstimos à república islâmica até que a questão nuclear seja resolvida. O tema é muito sensível para o Japão, único país atacado até hoje com armas atômicas, pelos EUA, em Hiroxima e Nagasaque, no final da Segunda Guerra Mundial.

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