sexta-feira, 8 de dezembro de 2006

Venezuela prejudica negociações externas do Mercosul

A entrada da Venezuela no Mercosul é interessante porque trata-se de uma economia importante, a terceira maior da América do Sul, de uma potência energética com enormes reservas de petróleo e gás, e também sob o aspecto geopolítico porque é um aliado na fronteira norte e na Amazônia. Mas da maneira como foi feita, sem uma negociação de acesso prévia que a obrigasse a se adaptar às regras do bloco, e sobretudo por causa do personalismo político do presidente Hugo Chávez, pode complicar tanto a institucionalização do Mercosul como as negociações externas do bloco.

O impacto e as conseqüências do ingresso da Venezuela foram discutidas ontem por acadêmicos brasileiros e venezuelanos, e de um representante da União Européia, no Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri), no Rio de Janeiro.

Sem esconder sua surpresa, o chefe do setor político da representação da Comissão Européia no Brasil, Christian Burgsmüller, lembrou que na Europa os candidatos são submetidos a longas negociações e devem aceitar as normas e tratados já existentes.

Em 1 de janeiro, a Romênia e a Bulgária entram na UE, que passará a ter 27 países-membros, e já estão abertas negociações com a Croácia e a Turquia.

Leia a íntegra em meu blog Vida Global

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