Um tiroteio no campo de refugiados de Jabalia e o seqüestro de um ex-ministro da Fatah (Luta), o maior partido da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), abalaram o cessar-fogo entre a Fatah, do presidente Mahmoud Abbas, e o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que controla o governo palestino. A ameaça de guerra civil é resultado do fracasso de negociações entre Abbas e o primeiro-ministro Ismail Haniyeh, do Hamas, para formar um governo de união nacional.
O momento não é de união. É de guerra. Pelo menos cinco militantes da Fatah saíram feridos do tiroteio em Jabalia.
Sufian Abu Zeida, dirigente do Fatah que foi ministro de um governo palestino, foi seqüestrado depois do tiroteio e solto pouco depois, sem ferimentos. Mas o corpo de um militante seqüestrado pelas brigadas Izzedine al Kassam, braço armado do Hamas, foi encontrado no campo de refugiados. Era de um comandante das Brigadas dos Mártires de Al-Acsa, braço armado da Fatah.
Mal o cessar-fogo entrou em vigor, no domingo, já foi violado, na segunda-feira.
Nenhum comentário:
Postar um comentário