sábado, 2 de dezembro de 2006

Nova onda de atentados mata 60 no Iraque

Um triplo atentado com carros-bomba numa feira de Bagdá matou pelo menos 51 pessoas. Outras 90 saíram feridas. Uma das bombas atingiu uma patrulha do Exército.

Três policiais foram mortos em ataques em outras áreas da capital iraquiana. Outras sete pessoas, senco cinco policiais, foram mortas na província de Diala, no Norte do Iraque.

Há dois dias, o presidente George Walker Bush reafirmou o apoio dos Estados Unidos ao primeiro-ministro Nuri al-Maliki, que havia sido considerado fraco, incapaz ou incompentente em memorando secreto do assessor de Segurança Nacional da Casa Branca que vazou para a imprensa americana.

Na quarta-feira, o Grupo de Estudos sobre o Iraque, co-presidido pelo ex-secretário de Estado James Baker e pelo ex-deputado democrata Lee Hamilton, apresenta suas conclusões. Deve recomendar o diálogo com inimigos como o Irã e a Síria, e talvez o aumento temporário do número de soldados americanos no Iraque, preparando uma retirada gradual. No final de 2007, não haveria mais tropas de combate dos EUA no Iraque.

O aiatolá Abdel Aziz al-Hakim, líder do Conselho Supremo para a Revolução Islâmica no Iraque, um partido fundado no Irã, convocou hoje os religiosos sunitas e xiitas a se unirem. Ele rejeitou a convocação de uma conferência internacional alegando que o Iraque "tem um governo democraticamente eleito" que deve resolver seus problemas em Bagdá.

Al-Hakim foi procurado pelos EUA para dar apoio ao primeiro-ministro e tentar isolar o aiatolá xiita radical Muktada al-Sader.

Nenhum comentário:

Postar um comentário