Diante do fracasso das negociações para dar mais poder ao Hesbolá (Partido de Deus), os cinco ministros xiitas do Líbano pediram demissão, no que aparentemente é uma manobra síria para enfraquecer o governo pró-ocidental do primeiro Fouad Siniora. A saída dos três ministros do Hesbolá não derruba o governo mas complica muito a vida de Siniora.
O primeiro-ministo rejeitou as demissões. Foram um protesto para evitar que o ministério libanês aprovasse o julgamento dos suspeitos pelo assassinato do ex-primeiro-ministro Rafik Hariri, em 14 de fevereiro de 2005. As investigações indicaram o envolvimento de agentes sírios e podem chegar a altos escalões do governo de Damasco.
Em ditaduras, os agentes não costumam agir por conta própria.
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