Mais de 1,8 mil pessoas foram mortas em agosto no Iraque, em comparação com mais de 1,6 mil em julho. A grande maioria (90%) foi executada a sangue frio, informa um relatório divulgado hoje pelo Departamento da Defesa dos Estados Unidos.
Nos últimos três meses, a violência aumentou. Há em média 120 mortes por dia e quase 800 ataques por semana. É um aumento de 51% no número de mortes e de 15% no número de ataques. Mas o Pentágono afirma que "a atual onda de violência não é uma guerra civil" e que "uma guerra civil pode ser evitada".
O documento constata que mais do que ações terroristas ou ataques contra as forças de ocupação, a principal causa desta mortandade é o conflito sectário entre árabes sunitas e árabes xiitas. Cada vez mais os terroristas atacam outros iraquianos por diferenças étnicas ou religiosas.
"As tensões sectárias aumentaram no último trimestre, com um número crescente de execuções sumárias, seqüestros e ataques contra civis", diz o documento enviado ao Congresso dos EUA.
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