Em sua guerra em duas frentes, contra militantes palestinos na Faixa de Gaza e contra o Partido de Deus xiita, o Hesbolá, no Sul do Líbano, Israel bombardeou o aeroporto de Beirute e a sede do Ministério do Exterior da Autoridade Nacional Palestina, cujo governo é dominado pelo Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), na cidade de Gaza.
Também impôs um bloqueio naval ao Líbano alegando precisar impedir o fornecimento de armas aos militantes.
Nos últimos dias, Israel invadiu a Faixa de Gaza, de onde havia se retirado há 10 meses. Ontem, depois que dois soldados israelenses foram seqüestrados por milicianos do Hesbolá na região da fronteira, o Exército de Israel voltou a entrar no Líbano, de onde saíra em 2000. Nos dois casos, as retiradas foram unilaterais mas os militantes declaram ter expulsado o inimigo.
É a mais dura ofensiva israelense no Sul do Líbano desde a invasão de 1982-85. Pelo menos 27 civis e três soldados israelenses foram mortos.
O aeroporto de Beirute, o único internacional do Líbano, foi fechado porque Israel atacou suas pistas. Apesar do governo libanês não controlar o Hesbolá, que faz parte da coligação de governo, o primeiro-ministro israelense, Ehud Olmert, responsabilizou-o pelos ataques que partiram de seu territórios e oficiais de Israel defenderam o ataque à infra-estrutura do Líbano.
Em Gaza, o ataque israelense destruiu o terceiro e o quarto andares do Ministério do Exterior.
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