O xeque Hassan Dahir Aweys substitui um líder mais moderado no comando da milícia suspeita de colaborar com a rede terrorista Al Caeda. Ele declarou hoje que só aceita um governo islâmico, complicando as negociações com o governo provisório formado após um longo processo de paz.
"Qualquer governo para ter meu apoio terá de ser baseado no Corão sagrado e nos ensinamentos do profeta Maomé", condicionou o xeque da União dos Tribunais Islâmicos, que tomou o poder em Mogadíscio, a capital da Somália, no início do mês. "Os somalianos querem um Estado islâmico e as antigas potências coloniais tentam impedi-lo."
A Somália não tem um goveno estável desde a queda do ditador Mohamed Siad Barre, em 1991. O antecessor de Aweys concordara em negociar com o governo provisório, fruto de um processo de paz de três anos.
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