Depois de morte de sete palestinos numa praia da Faixa de Gaza bombardeada por Israel, o Movimento de Resistência Islâmica (Hamas), que forma o atual governo semi-autônomo palestino, anunciou o fim da trégua de 16 meses na luta contra Israel. A Marinha israelense afirmou ter atacado bases de lançamento de mísseis numa área onde acreditava não haver civis.
As Brigadas al-Cassem, braço armado do Hamas, ameaçaram atacar Israel quando e onde lhes parecer mais conveniente. Israel suspendeu os bombardeios em Gaza.
A ascensão do Hamas, que venceu as eleições legislativas palestinas de 25 de janeiro, provocou a estagnação do processo de paz no Oriente Médio. O principal movimento fundamentalista palestino não reconhece a existência de Israel e nega-se a abandonar a luta armada. Por isto, é considerado um grupo terrorista pelos Estados Unidos, a Europa e Israel.
Desde então, os EUA e a Europa suspenderam a ajuda humanitária ao governo palestino e Israel parou de transferir o dinheiro arrecadado em impostos nos territórios árabes.
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