O presidente Néstor Kirchner vai liderar na próxima sexta-feira, 5 de maio, uma manifestação de protesto em Gualeguaychú, ao lado do vice-presidente e de todos os governadores argentinos, contra a instalação de duas fábricas de papel celulose do lado uruguaio da fronteira com a Argentina.
Será uma demonstração de força para provar que o conflito conhecido como a guerra das papeleiras não é um capricho de um presidente autoritário mas uma defesa do interesse nacional argentino.
O objetivo é manifestar "um compromisso público com o meio ambiente e a qualidade de vida", disseram altos funcionários da Casa Rosada ao jornal La Nación, e pressionar o presidente do Uruguai, Tabaré Vásquez, que recorreu à Corte Internacional de Justiça das Nações Unidas. A Argentina exige a suspensão das obras por 90 dias para a realização de um estudo de impacto ambiental sobre os riscos de poluição do ar e do Rio Uruguai.
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