segunda-feira, 30 de abril de 2007

Relatório acusa Olmert por erros no Líbano

Com a divulgação de um relatório sobre os "graves erros" cometidos por Israel na guerra contra a milícia xiita Hesbolá (Partido de Deus), no Líbano, no ano passado, o primeiro-ministro conservador Ehud Olmert, e seu ministro da Defesa, o líder trabalhista Amir Peretz, estão sob forte pressão para renunciar. O terceiro acusado, o então chefe do Estado-Maior das Forças Armadas de Israel, Dan Halutz, já caiu.

Ao levar o país à guerra sem um plano completo sobre como derrotar o Hesbolá e sem analisar alternativas, Olmert revelou "falta de juízo, responsabilidade e cautela", conclui o relatório da comissão presidida pelo juiz superior Eliahu Winograd.

No caso de Peretz, sua "falta de conhecimento de assuntos de defesa e sua falta experiência foram as causas do fracasso de sua missão. O ministro da Defesa não pediu nem examinou os planos do Exército, não verificou a preparação das Forças de Defesa nem os planos em que foram fixados os objetivos da guerra".

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