segunda-feira, 13 de setembro de 2021

Hoje na História do Mundo: 13 de Setembro

FASCISTAS INVADEM EGITO

    Em 1940, a Itália Fascista do ditador Benito Mussolini cruza a fronteira da Líbia e ataca o Egito na Segunda Guerra Mundial (1939-45)

Na sua expansão econômica imperialista, a Itália ocupa a Líbia em 1912. A partir de 1935, ano em que invadiu a Etiópia, Mussolini começou a enviar camponeses para a Líbia para aliviar a superpopulação do país. Quando a guerra começou, a Itália tinha bastante gente no Norte da África.

O delírio de grandeza do fascismo era resgatar a glória do Império Romano. A invasão do Egito se insere neste contexto.

ACIDENTE NUCLEAR EM GOIÂNIA

    Em 1987, uma cápsula do elemento radioativo césio-137 abandonada em Goiânia é pega vendida por catadores a um ferro-velho, onde é aberta cinco dias depois trabalhadores que ficam maravilhados com o conteúdo de um azul radiante que chegou a ser esfregado em uma menina como se fosse decorativo e o distribuíram entre amigos e parentes. Seis pessoas morrem e 1,6 mil são afetadas.

A cápsula usada em tratamentos de medicina nuclear é abandonada dentro de uma máquina obsoleta pelo Instituto de Radiologia de Goiânia quando muda de sede, em 1985, sem observar as medidas cautelares previstas em lei.

PROCESSO DE PAZ

    Em 1993, o primeiro-ministro de Israel, Yitzhak Rabin, e o líder da Organização para a Libertação da Palestina (OLP), Yasser Arafat, dão um histórico aperto de mãos nos jardins da Casa Branca, ao lado do presidente Bill Clinton, e anunciam um acordo para iniciar um processo de paz com o objetivo de acabar com o conflito árabe-israelense.

A ideia de criar uma pátria para o povo judeu ganha força no fim do século 19 com os pogroms (massacres) na Europa Oriental e o caso Alfredo Dreifus, um capitão do Exército da França acusado de ser espião para a Alemanha, condenado e enviado para a prisão da Ilha do Diabo, na Guiana Francesa.

Em 2 de dezembro de 1917, durante a Primeira Guerra Mundial (1914-18), na Declaração de Balfour, em carta ao Barão de Rothschild, líder da comunidade judaica no Reino Unido, o ministro do Exterior britânico, Arthur James Balfour, promete fundar uma pátria para os judeus, se o Império Otomano for derrotado.

A promessa estimula a migração de judeus para a Palestina. Conflito com os árabes começa nos anos 1920 e se intensifica com a ascensão do nazismo ao poder na Alemanha em 1933. Isto leva à Revolta Árabe (1936-39).

Depois da Segunda Guerra Mundial, as Nações Unidas aprovam a divisão da Palestina e a criação do Estado Nacional judaico. Quando Israel é fundada, em 14 de maio de 1948, os vizinhos árabes rejeitam a medida e entram numa guerra vencida por Israel. Milhares de árabes são expulsos, dando origem ao movimento nacional palestino.

A Guerra dos Seis Dias, em 1967, termina com uma vitória-relâmpago de Israel e a ocupação da Faixa de Gaza e da Península do Sinai, que eram parte do Egito; das Colinas do Golã, da Síria; e da Cisjordânia, que era parte da Jordânia.

Com mais uma derrota árabe na Guerra do Yom Kippur, em 1973, o ditador do Egito, Anuar Sadat, se aproxima dos Estados Unidos, vai a Israel e negocia a paz em troca da devolução do Sinai. Sadat paga com a vida, é assassinado oito anos depois do início da guerra. A paz entre árabes e judeus dependeria de mais negociações, que não aconteceram.

O processo de paz entre Israel e os palestnos começa em 1991, depois da guerra para expulsar os iraquianos do Kuwait, quando Israel foi atacado e não retaliou para manter a unidade da aliança contra o Iraque de Saddam Hussein.

Sem sucesso no início, o processo de paz anda com negociações secretas em Oslo, a capital da Noruega, que resulta no acordo anunciado na Casa Branca e na criação da Autoridade Nacional Palestina. O assassinato do primeiro-ministro Rabin, em 4 de novembro de 1995, por um ultradireitista israelense é um golpe na paz.

No ano seguinte, chega ao poder o primeiro-ministro direitista Benjamin Netanyahu, que arrasta as negociações enquanto amplia a colonização da Cisjordânia ocupada para criar uma política de fato consumado, origem da atual estagnação no processo de paz.

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