terça-feira, 24 de setembro de 2019

Suprema Corte declara ilegal suspensão do Parlamento Britânico

Por unanimidade, os 11 ministros da Suprema Corte do Reino Unido decidiram hoje que a decisão do primeiro-ministro conservador Boris Johnson de suspender as atividades do Parlamento Britânico é "ilegal, nula e sem efeito", noticiou o jornal The Guardian. Em discurso na convenção anual do Partido Trabalhista, o líder da oposição, Jeremy Corbyn, cobrou uma renúncia imediata de Johnson.

O primeiro-ministro britânico abandonou a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, e voltou a Londres. Antes de partir, discordou da decisão do tribunal e insinuou que pode tentar repetir a manobra de outra forma. Também alegou que o recurso à Justiça foi uma ação dos querem "frustrar a Brexit", a saída britânica da União Europeia, hoje prevista para 31 de outubro.

Corbyn prometeu negociar um acordo com a UE em três depois das próximas eleições, a serem realizadas em novembro e dezembro, que os trabalhistas esperam vencer. O novo acordo seria então submetido a um referendo em que haveria a opção de revogar o resultado do plebiscito de 23 de junho de 2016 para manter no país no bloco europeu.

Agora, o Parlamento deve reabrir para acompanhar as próximas semanas, em que Johnson deve tentar retirar o país da UE de qualquer maneira.

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