sexta-feira, 2 de novembro de 2018

EUA geram mais 250 mil empregos e desemprego fica estável

A economia dos Estados Unidos superou a expectativa do mercado e criou 250 mil postos de trabalho a mais do que fechou em outubro de 2018, revelou hoje o relatório mensal de emprego do Departamento do Trabalho. O índice de desemprego, medido em outra pesquisa, ficou estável em 3,7%, a menor taxa desde 1969.

O mercado esperava 190 mil vagas. A média dos últimos três meses ficou em 218 mil empregos. Os salários subiram 0,2% no mês e 3,1% num ano, a maior alta desde abril de 2009.

Com o mercado de trabalho tão forte, o Conselho da Reserva Federal (Fed), o banco central americano, deve aumentar a taxa básica de juros em dezembro.

Houve um aumento de 36 mil vagas no setor de saúde, 32 mil na indústria manufatureira e de 30 mil na construção civil. O furacão Michael, que atingiu duramente a Flórida não teve "efeito discernível". A participação da mão de obra no mercado de trabalho avançou 0,2 ponto percentual para 62,9%.

Mesmo assim, o Índice Dow Jones da Bolsa de Valores de Nova York cai mais de 250 pontos porque o principal assessor econômico da Casa Branca, Larry Kudlow, disse que não há avanço nas negociações para acabar com a guerra comercial com a China, desmentindo declaração do presidente Donald Trump.

Trump não pediu à sua equipe econômica que prepare um projeto para um possível acordo comercial com a China, disse Kudlow.

Apesar do sucesso da economia, que cresceu no último trimestre em ritmo de 3,5% ao ano, o presidente usa a imigração ilegal como principal tema da campanha para as eleições intermediárias (de meio do seu mandato) de 6 de novembro.

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