segunda-feira, 24 de setembro de 2018

EUA são país que mais reduz emissões, diz ex-ministra do Meio Ambiente

Nenhum candidato vai mudar a consciência de uma sociedade decidida a combater a mudança do clima e outros problemas ambientais, declarou a ex-ministra do Meio Ambiente Izabella Teixeira ao participar na 15ª Conferência do Forte de Copacabana, realizada no Rio de Janeiro em 21 de setembro pela Fundação Konrad Adenauer, o Centro Brasileiro de Relações Internacionais (Cebri) e a Delegação da União Europeia no Brasil.

O exemplo é claro: "Durante muitos anos, tentamos engajar os Estados Unidos e a China. Nos EUA, as empresas e os estados estão mudando. É o país que mais reduz as emissões", afirmou Izabella Teixeira.

Em sua visão mesquinha, Trump disse: "Tenho de pensar em Pittsburgh, não em Paris." As mudanças no mundo exigem tempo, comentou a ex-ministra.

A Amazônia tem uma função global, mas isso não significa que será invadida e ocupada se não for transformada em pastagem, a visão da ditadura militar, com suas agrovilas, de derrubar a floresta, transformar os índios em "cidadãos brasileiros", destruindo a natureza e a função ecológica da Amazônia como uma máquina de fabricar chuvas e um refrigerador da atmosfera.

Na matriz energética brasileira, notou Izabella Teixeira, "80% da energia elétrica são gerados por hidrelétricas e há um grande potencial residual a explorar, especialmente na Amazônia. A energia eólica vem em segundo lugar."

Uma das grandes fontes de emissões do Brasil é o desmatamento, que pode e deve ser drasticamente reduzido.

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