sexta-feira, 23 de fevereiro de 2018

Procurador especial faz mais 32 acusações a ex-assessores de Trump

O procurador especial Robert Mueller aperta o cerco ao redor da campanha do presidente Donald Trump. Um grande júri de Alexandria, no estado da Virgínia, aceitou ontem uma denúncia com 32 acusações de fraude bancária e fraude fiscal contra Paul Manafort, ex-chefe da campanha de Trump e ex-estrategista da Casa Branca, e seu sócio Rick Gates.

No ano passado, os dois foram acusados por lavagem de dinheiro e não se registrar como agentes estrangeiros a serviço da ex-república soviética da Ucrânia. Agora, eles foram denunciados por não revelar todos os seus rendimentos ao imposto de renda e fraude bancária.

Mueller foi nomeado em maio do ano passado para investigar o Russiagate, o escândalo sobre a interferência ilegal da Rússia na campanha eleitoral nos Estados Unidos. Ele revelou uma verdadeira guerra cibernética do Kremlin contra a democracia americana, com o uso das redes sociais e outros instrumentos das novas tecnologias com grande sucesso para derrotar Hillary Clinton e eleger Trump.

Diante de perspectiva de serem condenados a longas penas de prisão, os ex-assessores podem ser tentados a fazer delações premiadas. A Justiça dos EUA só vai aceitar se entregarem superiores hierárquicos na organização criminosa.

A investigação ainda está longe do fim. É uma sombra sobre o governo Trump.

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