Apesar das ameaças do presidente Donald Trump de retirar contribuições e ajuda financeira, por 128 a 9, a Assembleia Geral das Nações Unidas repudiou ontem a declaração dos Estados Unidos reconhecendo Jerusalém como capital de Israel.
A decisão tem valor apenas simbólico, mas foi a maior derrota dos EUA desde a instalação da ONU, em 24 de outubro de 1945, logo depois do fim da Segunda Guerra Mundial.
Na véspera, Trump prometeu tomar nota dos nomes de todos os países que votem contra os EUA em foros internacionais para possíveis retaliações, como negar ajuda financeira e empréstimos. Não adiantou nada.
Em resposta, a embaixadora americana na ONU, Nikki Haley, ameaçou retirar a contribuição dos EUA à organização, de mais de US$ 10 bilhões em 2016, cerca de 22% do orçamento regular e 28% do orçamento das missões de paz, objetivo maior da instituição.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, e professor de pós-graduação nas Faculdades Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
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