terça-feira, 19 de setembro de 2017

Trump ameaça na ONU "destruir totalmente" a Coreia do Norte

Depois de acusar o ditador Kim Jong Un de estar em "uma missão de suicídio de si mesmo e do regime", o presidente Donald Trump ameaçou hoje "destruir totalmente" a Coreia do Norte, se precisar defender os Estados Unidos e seus aliados.

Antes de participar da sessão anual da Assembleia Geral das Nações Unidas, em Nova York, Trump se reuniu com o primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu.

Mais uma vez, o líder israelense o pressionou a revisar o acordo assinado em 2015 pela República Islâmica do Irã, as cinco grandes potências com direito de veto no Conselho de Segurança da ONU (EUA, China, França, Reino Unido e Rússia) e a Alemanha para desarmar o programa nuclear iraniano.

Em seu discurso, além de ameaçar a Coreia do Norte, Trump criticou o acordo nuclear com o Irã como "um dos mais unilaterais" já assinados pelos EUA. O acordo com o Irã, avalizado por todo o Conselho de Segurança da ONU, é considerado um modelo para uma solução diplomática da crise na Península Coreana.

Desde 2006, o regime comunista norte-coreano fez seis testes nucleares e vários testes de mísseis capazes de transportar ogivas atômicas. Agora, o regime stalinista de Pionguiangue deve ter bombas atômicas. Ainda não se sabe se tem capacidade de miniaturizar as bombas para colocá-las na cabeça de mísseis.

Com seus sucessivos testes militares, a Coreia do Norte está aperfeiçoando seus mísseis e bombas atômicas. Trump considera isso inaceitável. Ele também condenou a ditadura de Nicolás Maduro na Venezuela e convocou os aliados dos EUA a boicotar a Coreia do Norte, o Irã e a Venezuela.

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