Através de sua agência de propaganda na Internet Amaq, a organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante reivindicou a responsabilidade pelo ataque com uma caminhonete em alta velocidade que atropelou e matou 13 pessoas e deixou outras 100 feridas, noticiou o jornal espanhol El País. Como sempre faz isso, fica a dúvida se foram militantes do grupo ou uma célula inspirada pela organização.
"Os executores do ataque em Barcelona são soldados do Califado e realizaram uma operação contra um país da coalizão" de 68 países liderada pelos Estados Unidos que desde setembro de 2014 bombardeia o Estado Islâmico no Iraque e na Síria. Ontem, o governo iraquiano anunciou o início dos ataques aéreos contra Tal Afar, a última cidade importante em poder dos jihadistas.
Foi o oitavo atentado com atropelamento desde que um tunisiano matou 86 pessoas em Nice, no Sul da França, durante a festa de aniversário da Revolução Francesa de 1789, em 14 de julho de 2016. Os outros foram realizados em Estocolmo, Berlim, Paris e Londres.
Dois suspeitos foram presos em Barcelona. Um é marroquino e o outro do enclave espanhol de Melila, na África. O motorista responsável pelo atropelamento continua desaparecido.
A Espanha contribui para a aliança anti-EI com 425 soldados e policiais que treinam as Forças Armadas e a polícia do Iraque no combate ao terrorismo. Também participa junto com a França de operações antijihadistas no Gabão, no Mali e no Senegal, na África.
Este é o blog do jornalista Nelson Franco Jobim, Mestre em Relações Internacionais pela London School of Economics, ex-correspondente do Jornal do Brasil em Londres, ex-professor de jornalismo e de relações internacionais na UniverCidade, e professor de pós-graduação nas Faculdades Hélio Alonso (Facha), no Rio de Janeiro. Todos os comentários, críticas e sugestões são bem-vindos, mas não serão publicadas mensagens discriminatórias, racistas, sexistas ou com ofensas pessoais.
Assinar:
Postar comentários (Atom)
Nenhum comentário:
Postar um comentário