sexta-feira, 30 de junho de 2017

Estado Islâmico regride a grupo terrorista sem base territorial

Com a derrota na Batalha de Mossul, no Iraque, e a derrota iminente na Batalha de Rakka, na Síria, o califado proclamado há três anos pelo líder Abu Baker al-Baghdadi está extingo na prática. O Estado Islâmico do Iraque e do Levante volta a ser apenas um grupo terrorista clandestino. Isso não o torna menos perigoso, como o mundo inteiro viu a partir dos atentados que mataram 130 pessoas em Paris em 13 de novembro de 2015.

Nos últimos meses, o Estado Islâmico fez cerca de 1.468 ataques contra 16 cidades do Iraque e da Síria liberadas dos milicianos, adverte um relatório divulgado ontem pelo Centro de Combate do Terrorismo da Academia Militar de West Point, nos Estados Unidos, noticiou hoje o jornal The York Times.

O relatório A Luta Continua adverte que as vitórias militares no campo de batalha precisam ser completadas com esforços para restaurar a segurança, a governabilidade e a economia nos territórios que estavam sob o domínio do Estado Islâmico.

"Tirar o Estado Islâmico da posição de partido governante de um território não é suficiente para acabar com a habilidade do grupo de cometer violências contra indivíduos no Iraque e na Síria", alerta o relatório de 20 páginas.

 Daqui para a frente, será um novo desafio: "O EI esperava o fim de seu governo há mais de um ano", observa William McCants, pesquisador da Brookings Institution e autor de O Apocalipse do EIIL: a história, a estrategia e a visão apocalíptica do Estado Islâmico. "Ele está preparado para travar uma guerra nas sombras para ressuscitar.

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