sexta-feira, 24 de março de 2017

Líder da extrema direita francesa pede apoio à Rússia

A candidata à Presidência da França pela neofascista Frente Nacional, Marine Le Pen, visitou hoje em Moscou o presidente Vladimir Putin, noticiou o jornal internacional The Moscow News. As duas partes negaram que a Rússia tenha oferecido ajuda financeira para a candidata, uma grande ameaça à União Europeia, mas a realidade deve ser outra.

Le Pen acenou com a possibilidade de suspender as sanções impostas à Rússia depois da intervenção militar na Ucrânia e da anexação da Crimeia. Putin prometeu não interferir na eleição de 23 de abril e 7 de maio de 2017 na França.

Provavelmente a verdade seja exatamente o contrário do que declarado publicamente. A polícia federal dos Estados Unidos (FBI) investiga a interferência da Rússia na eleição presidencial americana através de pirataria cibernética e de contatos diretos da campanha do atual presidente Donald Trump com o Kremlin.

A Rússia de Putin trava uma guerrinha fria com o Ocidente, contra os valores da sociedade aberta, liberal e democrática. Com pirataria cibernética, ajudou Trump a derrotar a ex-secretária de Estado Hillary Clinton, que Putin acusa por uma onda de protestos contra fraude nas eleições parlamentares russas de 2011.

Desde aquele ano, Le Pen visitou a Rússia quatro vezes. Esteve inclusive na Crimeia anexada. Seu partido recebeu um empréstimo de 8 milhões de euros de um banco russo. Moscou ajuda aberta e secretamente forças políticas ultranacionalistas anti-UE, como a Frente Nacional, da França, a Liga Norte e o Movimento 5 Estrelas, na Itália.

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