segunda-feira, 2 de janeiro de 2017

Estado Islâmico reivindica autoria do Massacre do Ano Novo na Turquia

A organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante assumiu hoje a responsabilidade pelo ataque a uma casa noturna de Istambul, a maior cidade de Turquia em que 39 pessoas morreram e outras 69 saíram feridas. 

O atirador está foragido. Ele foi descrito pelo grupo como "um soldado heróico do Califado que golpeou uma casa noturna famosa onde os cristãos celebravam suas festas apóstatas".

Antes de entrar no clube Reina, por volta de 1h15 da madrugada de 1º de janeiro (20h15 minutos de 31 de dezembro em Brasília), o atirador matou um policial e um agente de viagem. Lá dentro, onde havia cerca de 600 pessoas, disparou cerca de 120 tiros;

Pelo menos 25 mortos eram estrangeiros. Entre eles, cinco eram sauditas, três indianos, três libaneses, um belga, um kuwatiano, uma israelense, um marroquino, um líbio, um tuisiano e sua mulher franco-tunisiana.

O governo turco suspeita que o autor pertença à mesma célula terrorita responsável pelo ataque ao Aeroporto Mustafá Kemal Ataturk, em Istambul. Na semana passada, a polícia prendeu cerca de 150 suspeitos de ligação com o Estado Islâmico.

De início, foi dito que o terrorista estava fantasiado de Papai Noel. O primeiro-ministro turco, Binali Yildirim, desmentiu essa versão, mas o atirador pode ter trocado de roupa antes de sair do clube Reina, uma casa noturna muito popular situada na margem do Estreito de Bósforo.

Os Estados Unidos teriam alertado a Turquia sobre o risco de atentados terroristas nas festas de Natal e Ano Novo, repudiadas pelos extremistas muçulmanos como celebrações cristãs.

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