quarta-feira, 30 de novembro de 2016

Conselho de Segurança aprova novas sanções à Coreia do Norte

Por unanimidade, o Conselho de Segurança das Nações Unidas aprovou hoje novas sanções ao regime comunista da Coreia do Norte por violar resoluções anteriores e ter feito em setembro seu quinto teste de armas nucleares, noticiou a agência Reuters.

O principal foco das novas sanções é a exportação de carvão norte-coreana. O país fica proibido de vender ao exterior cobre, níquel, prata e zinco. As exportações de carvão do regime stalinista de Pionguiangue terão um limite de 7,5 milhões de toneladas ou US$ 400,9 milhões, um corte estimado em cerca de 60%.

Desde o fim da União Soviética, em 1991, quando perdeu seu maior patrocinador, a Coreia do Norte, o país mais fechado do mundo, faz uma chantagem atômica, ameaçando os países vizinhos e os Estados Unidos com o desenvolvimento de armas nucleares.

Esta opção nuclear foi reforçada pela ascensão ao poder do jovem e inseguro Kim Jong Un, o terceiro na dinastia que governa o último país a manter todos os rituais do stalinismo, censura, tortura, perseguição implacável a dissidentes, campos de concentração, paradas militares e civis monumentais, julgamentos e assassinatos políticos.

Como a Coreia do Norte faz cada vez mais testes nucleares e de mísseis, parece que a estratégia de contenção adotada pelos EUA com a colaboração parcial da China não está funcionando. O regime comunista chinês não têm o menor interesse em desestabilizar a região.

Na prática, Beijim sustenta a ditadura de Pionguiangue, mas não quer a instalação de um sistema de defesa antimísseis americano na Coreia do Sul e do Japão. Isso daria uma vantagem estratégica aos EUA num possível conflito futuro com a China.

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