quarta-feira, 23 de novembro de 2016

Camboja mantém prisão perpétua para líderes do Khmer Vermelho

Dois líderes do regime genocida do Khmer Vermelho vão passar a vida na cadeia pela morte de cerca de 2 milhões de pessoas no Camboja de 1976 a 1979. Nuon Chea, Irmão Número Dois, e o ex-chefe de Estado Khieu Samphan, condenados por crimes contra a humanidade, perderam o recurso perante um tribunal especial cambojano apoiado pelas Nações Unidas.

A defesa argumentou que eles não tiveram direito a um julgamento justo por causa da experiência pessoal dos juízes durante o regime de Pol Pot, que tentou eliminar o passado, adotando políticas de ano zero para construir uma utopia socialista agrária inspirada pelo maoísmo da República Popular da China.

Outra fonte do regime genocida de Pol Pot foi o stalinismo do Partido Comunista Francês na primeira metade dos anos 1950s.

O presidente do tribunal, Kong Srim, acusou os líderes do Khmer Vermelho de "total falta de consideração sobre o destino final da população cambojana". Depois de observar os crimes aconteceram uma escala tremenda, "a turma do Supremo Tribunal considera que a imposição de penas perpétuas para cada acusada é apropriada."

Eles haviam sido condenados em agosto de 2014 pela remoção forçada de cerca de 2 milhões de cambojanos da capital, Phnom Penh para campos de reeducação na zona rural.

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