sábado, 15 de outubro de 2016

Teste de míssil da Coreia do Norte fracassa

O regime comunista da Coreia do Norte lançou hoje um míssil balístico de médio alcance de uma base próxima da cidade de Kusong, no Noroeste do país, mas o teste fracassou, anunciou o Departamento da Defesa dos Estados Unidos, citado pela agência Reuters.

Os EUA condenaram o teste e reafirmaram o compromisso com a defesa de seus aliados no Leste da Ásia, o Japão e a Coreia do Sul. O Pentágono observou que este míssil não ameaça a América do Norte.

Como parte de sua chantagem atômica, o governo de Pionguiangue, o último regime stalinista, tenta desenvolver armas nucleares e mísseis para transportá-las. Sob a liderança do jovem e inexperiente Kim Jong Un, esse processo se acelerou.

A Coreia do Norte já fez cinco testes nucleares, sendo dois em 2016. Os testes fracassados se repetem, mas o conhecimento acumulado vai levar inevitavelmente ao deenvolvimento de tecnologia de mísseis.

O então presidente George W. Bush colocou Iraque, Irã e Coreia do Norte num suposto "eixo do mal" e invadiu o Iraque. Os outros dois países aceleraram seus programas nucleares. Sabem que se um dia tiverem de enfrentar os EUA não será com armas convencionais.

Com sua política de evitar e confronto direto e evitar o uso da força, o governo Barack Obama não tem resposta ao desafio nuclear norte-coreano. É uma bomba atômica que deixa para o sucessor.

Durante a campanha eleitoral americana, o candidato do Partido Republicano, o bilionário Donald Trump, prometeu pressionar a China a forçar sua aliada Coreia do Norte a abrir mão das armas atômicas. Mas a questão norte-coreana é uma carta na manga do regime comunista chinês para negociações difíceis com os EUA. Nada indica que a China abra mão desta carta.

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