segunda-feira, 10 de outubro de 2016

Apoio a Hillary aumenta após escândalo sexual de Trump

Antes mesmo do debate de domingo à noite, o mais feroz da história dos debates presidenciais americanos, a vantagam da ex-secretaria de Estado Hillary Clinton, candidata do Partido Democrata à Presidência dos Estados Unidos, sobre seu rival republicano, o magnata imobiliário Donald Trump, havia pulado de seis para 11 pontos, indica uma pesquisa publicada hoje pelo jornal The Wall Street Journal e a rede de televisão NBC.

Entre os prováveis eleitores no dia 8 de novembro, numa pergunta incluindo os candidatos dos pequenos partidos, Hillary avançou de 43% para 46%, enquanto Trump recuou de 37% para 35%. Essa queda foi atribuída ao escândalo sexual da semana passada, com a revelação de uma gravação de 2005 em que fez comentários abusivos e preconceituosos em relação a mulheres.

Por causa do escândalo, o presidente da Câmara dos Representantes, deputado Paul Ryan, no republicano com mais alto cargo público nos EUA, desistiu de participar de um evento de campanha no sábado. Hoje avisou que ainda o apoia como candidato do partido, mas não vai mais participar da campanha nem defender Trump.

Também o senador John McCain, candidato derrotado pelo presidente Barack Obama na eleição de 2008, declarou que não pode apoiar a candidatura de Trump.

Cada vez mais o candidato do Partido Republicano parece independente.

No debate, Trump alegou que a gravação era uma "conversa de vestiário" entre homens e acusou Hillary de humilhar e intimidar as mulheres que denunciaram abusos sexuais cometidos por seu marido, o ex-presidente Bill Clinton.

Pouco depois do debate, o jornal digital The Huffington Post afirmou que mais uma vez o bilionário se revelou uma pessoa desequilibrada, sem condições de presidir os EUA.

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