quinta-feira, 29 de setembro de 2016

Segundo maior grupo rebelde da Colômbia quer negociar a paz

Três dias depois do acordo histórico entre o governo colombiano e as Forças Armadas Revolucionárias da Colômbia (FARC), o Exército de Libertação Nacional (ELN), segundo maior grupo guerrilheiro do país, declarou estar preparado para negociar a paz, informou hoje a televisão pública britânica BBC.

Em março de 2016, o governo e o ELN, outro grupo guerrilheiro marxista, anunciaram o início de negociações formais no Equador, mas os rebeldes não cumpriram uma exigência do presidente Juan Manuel Santos, acabar com os sequestros, usados pela guerrilha para financiar a luta armada.

A era da luta armada na América Latina acabou. O ELN foi fundado em 1964, sob a inspiração da Revolução Cubana de 1959, depois de um período conhecido na história da Colômbia como La Violencia em que cerca de 200 mil pessoas foram mortas.

Pela primeira vez desde o assassinato do candidato liberal Jorge Eliécer Gaitán, em 9 de abril de 1948, ou talvez pela primeira em sua história, a Colômbia tem uma expectativa de paz.

Mesmo assim, como aconteceu na América Central, há um sério risco de que ex-guerrilheiros endurecidos pela luta armada não se integrem plenamente à vida civil e entrem para o crime organizado, continuando vidas violentas.

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