domingo, 12 de junho de 2016

Obama repudia "ato de terror e ódio" em Orlando

Em breve pronunciamento na Casa Branca, o presidente Barack Obama descreveu há pouco o massacre de 50 pessoas numa boate gay de Orlando, na Flórida, como um "ato de terror e ódio". Foi a maior matança a tiros da História dos Estados Unidos e o pior ataque desde os atentados de 11 de setembro de 2001.

"É mais uma lembrança de que é fácil conseguir uma arma para atacar uma escola, um local de oração, um cinema ou um clube noturno", lamentou o presidente dos EUA, referindo-se a tragédias anteriores. "Toda vez que um americano é atacado, seja qual for a religião, etnia ou orientação sexual, é um ataque contra todos nós."

Desde que chegou à Casa Branca, em 2009 Obama tenta impor novas leis de controle de armas, mas enfrentou a resistência da oposição conservadora e do lobby dos fabricantes de armas, a Associação Nacional do Rifle.

O atirador, morto pela polícia, foi identificado como Omar Mateen, um cidadão americano de origem afegã nascido em Nova York em 1986. Em ligação ao número de emergência da polícia, ele teria declarado lealdade à organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

Mateen trabalhava para uma empresa de segurança contratada pelo governo dos EUA para fazer a segurança de prédios públicos. Por seus colegas suspeitarem de sua radicalização, ele foi interrogado pela polícia federal americana (FBI) em 2013 e 2014, mas não foi considerado perigoso. Não estava na lista oficial de suspeitos.

Sua ex-mulher, que se divorciou depois de apenas quatro meses de casamento e de várias agressões, o descreveu como um desequilibrado. Na opinião do pai, ele era mais homofóbico do que extremista muçulmano. Teria ficado indignado ao ver dois homens se beijando diante de sua família.

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