sexta-feira, 3 de junho de 2016

Geração de emprego nos EUA é a menor em cinco anos e meio

O mercado de trabalho dos Estados Unidos sofreu uma forte desaceleração em maio, com o menor saldo entre empregos gerados e fechados desde setembro de 2010: apenas 38 mil. A média dos 12 meses anteriores foi de 219 mil vagas por mês.

A taxa de desemprego, medida em outra pesquisa, caiu de 5% para 4,7%. Isso indica que muitos desempregados desistiram de procurar trabalho. A participação da mão de obra no mercado de trabalho caiu para 62,6%.

Cerca de 7,4 milhões de pessoas não encontraram emprego. O índice de desemprego amplo, incluindo trabalhadores em meio turno e desempregados que desistiram de procurar emprego, ficou inalterado em 9,7%.

Com a queda nas contratações, é menos provável que o Comitê de Mercado Aberto da Reserva Federal (Fed), o comitê de política monetária do banco central dos EUA, volte a aumentar as taxas básicas de juros da economia americana na próxima reunião, em 14 e 15 de junho. 

"A resposta deve ser a normal: eles vão esperar", previu o analista Ian Shepherdson, da empresa Pantheon Macroeconomics.

A expectativa média de economistas do mercado financeiro ouvidos pelo jornal The Wall Street Journal era da um saldo de 158 mil vagas, uma diferença de 120 mil. O saldo foi de 25 mil vagas no setor privado e 13 mil no setor público. As revisões dos meses anteriores apontaram a geração de menos 59 mil postos de trabalho em março e abril de 2016 do que estimado anteriormente.

"Nem mesmo um mágico pode pegar este número e transformar em algo bom", lemantou Quincy Krosby, estrategista da corretora Prudential Financial.

Um dado positivo foi o aumento de 2,5% nos salários nos últimos 12 meses.

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