quinta-feira, 30 de junho de 2016

Estado Islâmico mata padre da igreja cristã do Egito

Milicianos ligados à organização terrorista Estado Islâmico do Iraque e do Levante mataram hoje um pastor da Igreja Ortodoxa Copta, a maior igreja cristã do Egito, em Alarixe, a capital da província do Sinai do Norte, noticiou a agência Reuters.

O padre Rafael Moussa esperava o conserto de sua carro quando foi baleado pelos jihadistas. A Província do Sinai do Estado Islâmico, ramo do grupo extremista muçulmano no Egito, reivindicou a autoria do assassinato.

Em outro ataque, uma bomba explodiu em Alarixe, matando um policial e ferindo outros três. Sem um programa abrangente para atacar os problemas políticos, econômicos e sociais do Sinai, o regime militar egípcio não vai conseguir controlar a insurgência na península, o que também ameaça Israel.

Durante o breve governo do presidente Mohamed Mursi, da Irmandade Muçulmana, em 2012 e 2013, o governo islamita egípcio, aliado do Movimento de Resistência Islâmica (Hamas) palestino, negligenciou a segurança da Península do Sinai.

Os Estados Unidos já manifestaram a intenção de retirar seus soldados da força da paz internacional que fiscaliza o acordo de paz assinado em 1979 entre o Egito e Israel. As tropas americanas não estão preparadas para realizar operações de contrainsurgência.

Com a ascensão de grupos jihadistas, a perseguição religiosa está dizimando os cristãos no Oriente Médio.

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