sexta-feira, 11 de março de 2016

Trump cancela comício em Chicago por causa de protestos

Diante de uma grande manifestação de protesto, o líder na disputa pela candidatura do Partido Republicano à Presidência dos Estados Unidos em novembro de 2016, o bilionário Donald Trump, suspendeu um comício marcado para o ginásio de esportes de uma universidade de Chicago, um dos redutos políticos do presidente Barack Obama e do Partido Democrata.

Com o anúncio da suspensão do comício, manifestantes e partidários de Trump entraram em conflito. O candidato é acusado de fomentar a violência. Em 23 de fevereiro, enquanto um manifestante era retirado de um de seus eventos, Trump disse: "Gostaria de dar um soco na cara daquele cara."

Nesse clima, seus seguidores têm agredido manifestantes que protestam contra as declarações racistas, sexistas e antimuçulmanas no candidato. A decisão de cancelar o comício de Chicago foi tomada depois uma briga em Saint-Louis entre partidários e adversários de Trump que terminou com dezenas de presos.

Em entrevista à CNN, Trump negou que estimule a violência. Ele nunca retirou nem pediu desculpas por ofender mulheres, chamar os imigrantes mexicanos de criminosos, traficantes e estupradoras, e chegou a aceitar o apoio do movimento racista branco Ku Klux Klan.

Trump aposta no eleitorado branco pobre, desempregados e desamparados pela concorrência internacional da globalização, e aposta na raiva como instrumento de fazer política, no pior estilo demagógico e populista.

Depois do cancelamento do comício, um jovem desfraldou uma bandeira do México e gritou: "Nós paramos Trump."

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