domingo, 27 de dezembro de 2015

Política do filho único acaba oficialmente na China

O regime comunista da China sancionou hoje a lei que acaba com a política do filho único, em vigor desde 1978 para impedir uma explosão populacional. A partir de 1º de janeiro de 2016, os casais chineses serão autorizados a ter dois filhos.

A reforma está sendo criticada por não liberar os chineses para terem tantos filhos quanto quiserem. Uma das maiores experiências de engenharia social da história da humanidade, a política foi adotada quando já havia um declínio da taxa de natalidade.

Ao limitar a família a ter um só filho, criou desequilíbrios de gênero porque a maioria queria ter filhos homens. Houve infanticídio de meninas, levando o governo a admitir um segundo filho em zonas rurais.

Em algum momento do futuro próximo, a política do filho único vai causar uma escassez de mão de obra no país mais populoso do mundo, distorcendo a relação entre a população economicamente ativa, os idosos e as crianças.

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