quinta-feira, 31 de dezembro de 2015

Exército entra em prontidão em todo o Egito para o Ano Novo cristão

A ditadura militar do Egito mobilizou o Exérito em todo o país para tentar impedir ataques terroristas no Ano Novo, uma festa cristã repudiada por extremistas muçulmanos, informou a Agência de Notícias do Oriente Médio.

O Exército vai colaborar com a polícia nas ações de patrulhamento, com atenção especial nos jihadistas. O Egito enfrenta múltiplas ameaças, inclusive de grupos concorrentes como Al Caeda e o Estado Islâmico do Iraque e do Levante.

Depois da queda do ditador Hosni Mubarak, na Primavera Árabe, em 11 de fevereiro de 2011, o Egito teve um breve governo de um ano da Irmandade Muçulmana, o mais antigo grupo fundamentalista islâmico, fundado em 1928.

Mohamed Mursi, o único presidente eleito democraticamente da história do Egito, foi deposto por um golpe militar liderado pelo atual ditador, Abdel Fattah al-Sissi, em 3 de julho de 2013. Desde então, mais de mil ativistas muçulmanos foram mortos e toda a cúpula da Irmandade, inclusive Mursi, condenada.

Não faltam, então, extremistas dispostos a atacar o Egito. Em 31 de outubro, um avião de passageiros russo foi derrubado quando ia de Charm al-Cheikh, no Mar Vermelho, para São Petersburgo, na Rússia, matando todas as 224 pessoas a bordo.

A Província do Sinai do Estado Islâmico reivindicou a autoria do atentado. O governo egípcio nega que tenha sido terrorismo para não admitir o sucesso dos terroristas.

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