quinta-feira, 24 de setembro de 2015

Obama e Putin vão discutir guerra civil na Síria

Os presidentes dos Estados Unidos, Barack Obama, e da Rússia, Vladimir Putin, vão se encontrar durante a reunião anual da Assembleia Geral das Nações Unidas na próxima semana em Nova York para discutir uma solução para a guerra civil na Síria.

De acordo com um alto assessor do ditador Bachar Assad, os EUA e a Rússia já chegaram a um "acordo tácito" para acabar com o conflito que mais mais de 230 mil pessoas nos últimos quatro anos e meio, noticiou a Agência France Presse (AFP).

Até agora, o Kremlin se nega a aceitar a exigência dos EUA e da Europa de afastamento de Assad como precondição para as negociações de paz. Diante do avanço do Estado Islâmico do Iraque e do Levante e de outras milícias extremistas muçulmanas, a Rússia interveio diretamente na guerra civil síria, deslocando 2 mil soldados, aviões e helicópteros de combate para uma base aérea na provincia de Latakia.

Em seu discurso na ONU, Putin deve defender uma mobilização geral para combater o terrorismo, justificando assim a intervenção na Síria. Ao entrar diretamente no conflito sírio, pressiona Washington a negociar com Moscou para acabar com a guerra.

Hoje, caças-bombardeiros russos bombardearam posições do Estado Islâmico na província de Alepo, no Norte da Síria. O objetivo é romper o cerco rebelde à base aérea de Kueiris. Antes, um assessor do Kremlin revelou que Putin estava pronto a ordenar ações unilaterais contra o EI se os EUA rejeitassem sua proposta de unir forças contra o grupo jihadista

Um comentário:

Anônimo disse...

Com a guerra na Sirya, os grandes atentados terroristas diminuiram totalmente e todos os dirigentes e estados vão concordar que a sirya é um excelente matadouro de terroristas. instituirão uma nova política mundial: equilíbrio instável do terror, onde não se permitirá a supremacia de nenhum grupo colocando a região em uma infinita situação instável, porém, equilibrada no geral.