sábado, 26 de setembro de 2015

Burkina Fasso extingue a guarda presidencial

O governo interino de Burkina Fasso, restaurado há três dias depois do golpe militar de 17 de setembro, decidiu ontem extinguir o Regimento de Segurança Presidencial, a guarda presidencial, responsável pela conspiração, noticiou a Radio France Internationale.

Depois de fazer um inventário das armas em poder da guarda, o governo vai entregá-las a outros soldados e dispersar a guarda.

O presidente interino Michel Kafando substituiu no ano passado o ditador Blaise Compaoré, derrubado por uma revolta popular depois de 27 anos no poder, com a missão de preparar as eleições parlamentares e presidencial previstas para 11 de outubro de 2015. Voltou ao cargo em 23 de setembro.

Hoje a Justiça burkinense anunciou o congelamento dos bens de 14 golpistas, inclusive do general Gilbert Diendéré, líder do golpe e ex-chefe da guarda presidencial, ligado a Compaoré, e de quatro partidos políticos.

O Conselho Nacional de Transição reassumiu hoje seus plenos poderes. As ruas da capital de Burkina Fasso, Uagadugu, estão calmas. Pelo menos dez pessoas foram mortas pelo golpe.

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